O metaverso já é uma realidade e muitas carreiras já devem sofrer algum impacto nos próximos meses. Esse universo possibilitará novas formas de trabalhar, apelidadas por Mark Zuckerberg de “escritórios infinitos”, e vai mudar as relações entre colaboradores, empresas e clientes.
Muito se fala do Metaverso no mundo corporativo, nos processos de experiência de compras dos consumidores, mas pouco se fala na questão educacional.
Atualmente, cerca de um milhão de empregos utilizam realidade virtual, mas em menos de 10 anos essa tecnologia estará presente em 23 milhões de empregos em todo o mundo, segundo um estudo da PwC, o que reforça a entrada de empresas e trabalhadores nesse mundo digital paralelo.
Grande parte desses empregos não dever ser de professores, principalmente do ensino básico e fundamental, onde muitas disciplinas são anuais e seus conteúdos são os mesmos aplicados em todas as escolas. Assim que esses conteúdos forem levados para o Metaverso, a experiência de aprendizados dos alunos deverá aumentar, já que eles estarão presenciando um determinado relevo nas aulas de geografia e vivenciando uma guerra, revolução um até o descobrimento do Brasil em loco, farão parte do momento narrado.
Esse tipo de experiência trará uma visão diferente de aprendizado, e sendo replicado nas instituições de ensino farão com que a importância do professor seja diminuída na sala de aula.
Então qual o futuro dos professores? Alguns migrarão para o metaverso como enriquecedores de informações, outros serão professores auxiliadores das matérias e alguns outros terão a função de aprofundar ainda mais um tema explorado de forma genérica no mundo virtual.
Uma coisa é certa, assim como os professores, outros profissionais vão passar por mudanças radicais. Então todos precisam buscar uma adequação rápida e esperar alunos ansiosos pelo novo.